Novos medicamentos para o tratamento da Esclerose Múltipla

Muito recentemente os doentes com Esclerose Múltipla em Portugal, começaram a ter acesso a um anticorpo monoclonal designado Alentuzumab, cuja indicação é para formas ativas da Esclerose Múltipla ou para doentes não respondedores ou com contraindicações para a utilização dos medicamentos já disponíveis e designados de segunda linha.
O Alentuzumab é administrado por via endovenosa durante 5 dias em dois cursos espaçados de 12 meses. Trata-se de um medicamento muito eficaz no controlo dos surtos bem como da progressão da incapacidade determinada pela Esclerose Múltipla, mas necessitando de um programa de vigilância rigoroso, para controlo de eventuais efeitos acessórios.
Muito recentemente foi aprovado pela Agência Europeia do Medicamento a Cladribina, igualmente para formas ativas da Esclerose Múltipla. Trata-se de um medicamento oral, igualmente administrado em dois cursos espaçados de 12 meses, durante períodos de 5 dias. Tal como o Alentuzumab, a Cladribina revelou-se muito eficaz no controlo dos surtos e da progressão da incapacidade.
Estes dois fármacos vêm trazer novas oportunidades terapêuticas significativas no controlo da Esclerose Múltipla.