Desde 2013 vários estudos têm demonstrado uma relação entre o teor de peixe na dieta e o risco de declínio cognitivo ou de Demência de Alzheimer. Num primeiro estudo que envolveu 6000 mulheres seguidas longitudinalmente durante 4 anos, o consumo de pelo menos uma refeição semanal de atum ou outros peixes semelhantes, associou-se a um menor declínio da memória verbal. Um segundo estudo publicado em Outubro de 2015, revelou que, em 674 idosos, cujo volume cerebral foi medido por Ressonância Magnética, uma dieta de tipo mediterrâneo, com mais peixe e legumes e menos carne e produtos lácteos, associou-se a menos atrofia cerebral. Finalmente, em Fevereiro de 2016, um terceiro estudo publicado na JAMA, revelou que em doentes com elevado risco de vir a desenvolver Demência de Alzheimer, o consumo de peixe pelo menos uma vez por semana, reduziu a acumulação das alterações que tipicamente estão presentes no cérebro destes doentes.